6 resultados para Psoriasis, cardiovascular risk, cardiovascular disease, diabetes mellitus type 2 .

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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A obesidade e o Diabetes mellitus tipo 2 se tornaram importantes problemas de sade pblica nos ltimos anos. O aumento da prevalncia do diabetes est intimamente relacionado ao aumento da prevalncia da obesidade. As cirurgias baritricas surgiram nos ltimos cinqenta anos e vm se popularizando como uma opo teraputica efetiva para a reduo do peso e controle ou reverso do diabetes no paciente obeso. Dentre as tcnicas cirrgicas disponveis, o Sleeve gstrico, que era utilizado como parte integrante da tcnica de derivao blio-pancretica ou como primeiro estgio, em pacientes de alto risco, a fim de prepar-los para a cirurgia definitiva, tem sido adotado, por alguns grupos de cirurgies, como tcnica definitiva. Como recente sua utilizao como procedimento baritrico definitivo, faltam estudos que avaliem sua efetividade. O presente estudo teve por objetivo avaliar o Sleeve gstrico, para o controle ou reverso do Diabetes mellitus tipo 2, no paciente obeso. Para tanto, foi realizada uma reviso sistemtica. A busca na literatura resultou em 698 ttulos e resumos. Aps aplicao dos critrios de incluso foram recuperados 96 textos completos e includos, na reviso sistemtica, sete artigos com ensaios clnicos controlados. Foi possvel realizar metanlise entre estudos comparando o Sleeve gstrico derivao gstrica com Y de Roux e com a bandagem gstrica. Foram avaliados os desfechos glicemia de jejum e hemoglobina glicosilada. O resultado da metanlise foi favorvel ao Sleeve gstrico, em comparao ao Y de Roux, para o desfecho reduo ps-operatria da hemoglobina glicosilada. O Sleeve gstrico se apresenta como mais uma opo teraputica para a obesidade e correo das co-morbidades associadas. Porm, os resultados so bastante preliminares, e ensaios clnicos controlados, de boa qualidade metodolgica, so necessrios para melhor avaliao.

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O diabetes mellitus(DM) e as disfunes tireoidianas(DT) so as duas desordens endocrinolgicas mais comuns na prtica clnica. A DT no reconhecida pode interferir no controle metablico e adicionar mais risco a um cenrio predisponente doena cardiovascular. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalncia da DT em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2 (DM1 e DM2) e avaliar o risco cardiovascular em pacientes com DM2 com e sem DT utilizando parmetros clnicos e laboratoriais. Trata-se de um estudo observacional de corte transversal. Foram avaliados 304 pacientes com DM2 e 82 pacientes com DM1. Os pacientes foram submetidos a um inqurito clnico-demogrfico e avaliao laboratorial para determinao do perfil lipdico, glicdico e da funo tireoidiana. Os pacientes com DM2 tiveram seus escores de risco cardiovascular em 10 anos determinados pelas equaes de Framingham e do UKPDS risk engine. A frequncia de disfuno tireoidiana entre os 386 pacientes foi de 14,7%, sendo de 13% nos que no possuam disfuno prvia. A disfuno mais frequente encontrada foi de hipotireoidismo subclnico, com 13% no DM1 e de 12% no DM2. A prevalncia de anticorpos anti-tireoperoxidase (TPO) positivos foi de 10,8%, sendo de14,6% em pacientes com DM1.Foram diagnosticados 44 (11,2%) novos casos de disfuno tireoidiana em pacientes que negavam ou desconheciam terem DT prvia.Destes novos casos, 12,8% em DM1 e 13,1% em DM2.Dos 49 pacientes com DT prvia, 50% dos DM1e 76% dos DM2 estavam compensados. No foi observada diferena entre as mdias do escore de risco de Framingham entre os pacientes DM2 com eutireoidismo e com hipotireoidismo subclnico. Observou-se uma associao entre o hipotireoidismo subclnico e risco cardiovascular nos pacientes com DM2 demonstrado pela diferena estatisticamente significativa entre as mdias do escore UKPDS para doena coronariana no-fatal e fatal, acidente vascular cerebral fatal entre os dois grupos (p=0,007; 0,005;0,027 respectivamente). As demais funes tireodianas (hipotireoidismo clnico, hipertireoidismo clnico e subclnico) encontradas no foram analisadas devido ao pequeno nmero de pacientes em cada grupo.Conclumos que o rastreio da doena tireoidiana entre os pacientes com diabetes mellitus deve ser realizado rotineiramente considerando-se a prevalncia de novos casos de DT diagnosticados e o fato de que os pacientes com DM2 e com hipotireoidismo subclnico avaliados possurem um risco cardiovascular maior. Todavia, conclumos que estudos prospectivos e com maior nmero de pacientes so necessrios para o esclarecimento do impacto da doena tireoidiana no risco cardiovascular do paciente com DM.

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O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) uma doena de prevalncia crescente na populao mundial, sendo associado ao aumento de diversas comorbidades. A relao entre o trato digestivo e o DM2 tem sido fortalecida a partir dos resultados das diferentes cirurgias metablicas frente remisso do distrbio endcrino. Alteraes morfolgicas hipertrficas no epitlio intestinal so percebidas nos estgios iniciais da doena e parece ter papel primordial na instalao da hiperglicemia crnica. O gene p53 participa ativamente dos processos de regulao do crescimento epitelial intestinal e pode sofrer alterao de sua expresso em estados diabticos. Objetiva-se avaliar os resultados clnicos e laboratoriais de pacientes DM2 e com ndice de Massa Corprea (IMC) >25 e <35 Kg/m2 submetidos a cirurgia metablica denominada adaptao digestiva com duodenal switch parcial (DSP) e avaliar o comportamento da expresso do gene p53 na mucosa intestinal no perodo pr e ps-operatrio. Nove pacientes DM2, com IMC<35Kg/m2 foram operados pela tcnica DSP. Bipsias de duodeno e leo foram colhidas no estado diabtico (pr e transoperatrio respectivamente) e, 3 meses aps a cirurgia, atravs de endoscopia digestiva alta. Foram comparados os dados de evoluo antropomtrica (IMC) e laboratorial no perodo pr e ps-operatrio. Atravs do mtodo enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) foram determinados os nveis dos entero-hormnios glucagon-like peptide-1 (GLP-1) e glucose-dependent insulinotropic peptide (GIP), no pr e ps-operatrio, em jejum e ps-prandial nos perodos 30',60',90' e 120'. A expresso do gene p53, foi avaliada por real time polymerase chain reaction (qrt-PCR) e western blot, nos dois diferentes momentos. As variveis: glicemia de jejum e ps-prandial (2 horas), trigliceridemia de jejum, hemoglobina glicada (HbAc1) e peptdeo C foram analisadas. As mdias dos parmetros laboratoriais foram comparadas pela anlise multivariada ANOVA e aps teste-Tukey. A mdia de expresso relativa do gene p53 foi comparada nos dois perodos pelo teste t-student. Os resultados evidenciaram que entre maio e dezembro de 2010, nove pacientes (4 homens, 5 mulheres) DM2 e com IMC entre 26 e 34Kg/m2 foram submetidos a DSP. A mdia de IMC do grupo operado foi de 31,3. Houve queda do IMC mdia de 23% aps um ano. Houve queda significativa (p<0,05) nos nveis de triglicerdeos, glicemia de jejum e ps-prandial (2 horas), HbA1c assim como aumento do peptdeo-C (p<0,05), quando comparados os perodos pr e ps-operatrio. Os nveis sricos de GLP-1 foram significativamente maiores no ps-operatrio (p<0,05), tanto em jejum como ps-prandial sendo que houve diminuio dos nveis de GIP, contudo sem significncia estatstica. O gene p53 sofreu aumento significativo de sua expresso relativa (qrt-PCR)(p<0,05) no perodo ps-operatrio na mucosa duodenal e uma tendncia de aumento no leo, contudo sem significncia estatstica. A anlise da expresso ao nvel proteico foi bem sucedida somente no leo, tambm mostrando tendncia de aumento. Conclu-se que a DSP foi capaz de controlar satisfatoriamente o DM2 em pacientes com IMC<35 Kg/m2. Houve aumento da secreo de GLP-1 e tendncia de diminuio do GIP. Houve aumento da expresso do p53 na mucosa intestinal, no perodo ps-operatrio, aps o controle do diabetes, quando comparada ao perodo pr-operatrio.

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As doenas cardiovasculares permanecem como a principal causa de morte no mundo, e tm a hipertenso arterial sistmica (HAS) e o diabetes mellitus tipo 2 (DM2) como uns dos seus principais fatores de risco. Sabidamente, a HAS e o DM2 so doenas frequentemente associadas. A escolha dos frmacos anti-hipertensivos a serem utilizados no tratamento de pacientes hipertensos diabticos tem como objetivo o controle da presso arterial, a reduo da morbimortalidade das complicaes macro e microvasculares. Alteraes na funo endotelial precedem as alteraes morfolgicas do vaso e contribuem para o desenvolvimento das complicaes macrovasculares. O objetivo deste estudo foi avaliar a associao de alteraes vasculares funcionais com o uso de losartana ou anlodipino em pacientes hipertensos e diabticos tipo 2. Foi realizado um estudo transversal com coleta de dados prospectiva. Os pacientes includos foram randomizados e divididos em dois grupos, sendo avaliados na sexta semana da utilizao de losartana 100 mg/dia ou anlodipino 5 mg/dia, com aferio da PA, realizao de monitorizao ambulatorial da presso arterial e testes para avaliao de parmetros vasculares como tonometria de aplanao, velocidade de onda de pulso (VOP) e dilatao mediada por fluxo (DMF) da artria braquial. Foram includos 42 pacientes, 21 em cada grupo. A distribuio da amostra demonstrou uma predominncia do sexo feminino (71%) nos dois grupos e uma semelhana na idade mdia dos pacientes (54,06,9 anos, no grupo losartana e 54,94,5 anos, no grupo anlodipino). A mdia dos valores de presso arterial na sexta semana foram 15319/909 mmHg no grupo losartana e 14514/848 mmHg no grupo anlodipino, no havendo diferena estatstica entre os grupos. O augmentation index (AIx; 309% vs. 368%, p=0,025), assim como a augmentation pressure (166 mmHg vs. 208 mmHg, p=0,045) foram menores no grupo anlodipino do que no grupo losartana. Os valores obtidos para VOP e DMF foram semelhantes nos dois grupos. Em pacientes hipertensos e diabticos tipo 2, o tratamento com anlodipino em dose mdia comparado com losartana em dose mxima associou-se a menores nveis de presso arterial casual. Menores valores de AIx foram observados no grupo anlodipino, com um padro de reflexo da onda de pulso mais favorvel neste grupo. Os valores da VOP e DMF encontrados foram semelhantes nos dois grupos podendo sugerir influncias da losartana sobre os parmetros vasculares independentes do efeito pressrico.

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A obesidade, doena resultante do acmulo excessivo de gordura corporal, importante fator de risco para diabetes mellitus tipo 2, dislipidemias e doenas cardiovasculares, doenas de alta prevalncia em todo o mundo. O processo de transio nutricional decorrente da globalizao contribuiu para o crescente nmero de indivduos com obesidade, principalmente pela modificao nos hbitos alimentares da populao, com ampla incluso de produtos industrializados ricos em gordura saturada, sal e acar, denominada dieta ocidental. Os mecanismos pelos quais a obesidade induzida por dieta leva ao desenvolvimento de doenas cardiovasculares ainda no esto completamente esclarecidos na literatura, porm sabe-se que a obesidade leva ao comprometimento da funo cardaca e do metabolismo energtico, aumentando a morbidade e mortalidade. Em grande parte dos estudos relacionados obesidade, o metabolismo energtico celular comprometido associa-se disfuno mitocondrial. Neste contexto, torna-se importante avaliar a funo mitocondrial na obesidade, visto que as mitocndrias so organelas com funes-chave no metabolismo energtico. No presente estudo, avaliamos inicialmente o efeito obesognico da dieta ocidental em camundongos Swiss por 16 semanas a partir do desmame. Para tal, analisamos a ingesto alimentar, evoluo da massa corporal, ndice de Lee, peso das gorduras epididimal e retroperitoneal, peso e morfologia do fgado, relao entre o peso do fgado/massa corporal, peso do ventrculo esquerdo (VE)/massa corporal, glicemia de jejum e teste intraperitoneal de tolerncia glicose. Avaliamos tambm o consumo de oxignio das fibras cardacas atravs da respirometria de alta resoluo. Alm disso, o contedo das protenas envolvidas no metabolismo energtico: Carnitina Palmitoil Transferase 1 (CPT1), protena desacopladora 2 (UCP2), Transportadores de glicose 1 e 4 (GLUT1 e GLUT4), protena quinase ativada por AMP (AMPK), protena quinase ativada por AMP fosforilada (pAMPK), receptor de insulina &#946; (IR&#946;) e substrato do receptor de insulina 1 (IRS-1) foi determinado por western blotting. Nossos resultados confirmaram o carter obesognico da dieta ocidental, visto que os camundongos submetidos a esta dieta (GO), apresentaram-se hiperfgicos (P<0,001) e obesos (72,031,82, P<0,001), com aumento progressivo no ganho de massa corporal. Alm do aumento significativo dos parmetros: ndice de Lee (362,902,44, P<0,001), gorduras epididimal e retroperitonial (3,310,15 e 1,610,11, P<0,001), relao entre o peso do fgado/massa corporal (0,060,003, P<0,001) e peso de ventrculo esquerdo (VE)/massa corporal (0,080,002, P<0,01), hiperglicemia de jejum (192,1014,75, P<0,01), intolerncia glicose (P<0,05, P<0,01) e deposio ectpica de gordura no fgado. A respirometria de alta resoluo evidenciou disfuno mitocondrial cardaca no grupo GO, com reduzida capacidade de oxidao de carboidratos e cidos graxos (P<0,001) e aumento do desacoplamento entre a fosforilao oxidativa e a sntese de ATP (P<0,001). Os resultados de western blotting evidenciaram aumento nos contedos de CPT1 (1,160,08, P<0,05) e UCP2 (1,080,06, P<0,05) e reduo no contedo de IRS-1 (0,600,08, P<0,05). No houve diferena significativa nos contedos de GLUT1, GLUT4, AMPK, pAMPK, pAMPK/AMPK e IR&#946;. Em concluso, o consumo da dieta ocidental resultou no desenvolvimento de obesidade com disfuno mitocondrial associada a alteraes no metabolismo energtico.

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Trata-se de um estudo de carter descritivo, transversal com abordagem quantitativa. Este estudo transversal de base populacional possui como populao de estudo enfermeiros trabalhadores de um hospital universitrio do Estado do Rio de Janeiro. Possui como objetivo primrio do estudo estimar a magnitude da associao entre as atividades profissionais dos enfermeiros e os fatores de risco para doenas cardiovasculares, e como objetivos secundrios descrever o perfil demogrfico e profissional dos enfermeiros do estudo; correlacionar a presena dos fatores de risco para doenas cardiovasculares com o tipo de atividade desenvolvida; e estabelecer a relao dos fatores de risco para doenas cardiovasculares com o nvel de estresse dos enfermeiros. Selecionou-se para o estudo um total de 61 participantes. Os sujeitos foram acessados atravs de suas chefias imediatas e pela chefia geral de Enfermagem do hospital, que se dispusera a ajudar nesse contato. Listas com os nomes e setores foram disponibilizadas e os contatos assim foram realizados. As variveis que foram analisadas no estudo so do tipo sociodemogrficas, variveis laborais e variveis relacionadas aos fatores de risco para doenas cardiovasculares. Foi utilizado um questionrio estruturado para a avaliao de variveis socioeconmicas; variveis sobre conhecimento da hipertenso, diabetes, dislipidemia, tabagismo, etilismo e atividade fsica; aferies sobre peso, altura e presso arterial; informaes sobre o trabalho. Para a avaliao de estresse no trabalho foi utilizada a Escala Bianchi de Estresse.. Aps anlises estatsticas secundrias, a mensurao do Escore Bianchi de Estresse e Escore de Risco Global para doenas cardiovasculares, foi identificado que as variveis estatisticamente significativas associadas ao risco cardiovascular foram sexo, idade e o grupo de estresse (baixo e mdio). Com a regresso logstica foi possvel identificar o tamanho da associao. O sexo masculino possui a chance de apresentar risco cardiovascular 5,66 vezes maior que o sexo feminino. A faixa etria entre 40 e 59 anos apresenta um risco cardiovascular 4,37 vezes maior que a faixa etria entre 20 e 39 anos. Os sujeitos com Escore de Bianchi de Estresse (EBS) classificados como Mdio apresentam risco cardiovascular 6,63 vezes maior do que quem tem EBS baixo. A associao entre estresse e risco cardiovascular foi de 3,23. Concluiu-se que o existe uma ntida associao entre estresse, avaliado pelo Escore Bianchi de Estresse e aumento do risco cardiovascular global, atravs da ER Global. Os profissionais que trabalham em setores fechados apresentam um maior risco cardiovascular global. Os enfermeiros conhecem os fatores de risco para doenas cardiovasculares. Paradoxalmente encontramos que os enfermeiros que possuem apenas um emprego apresentam um risco global intermedirio. Os profissionais homens, em nosso estudo, apresentam um risco cardiovascular global maior que as mulheres.